Os Symington, de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, são produtores de vinho do Porto no norte de Portugal desde 1882. Hoje, dez membros da família trabalham lado a lado nas suas quatro casas históricas de Vinho do Porto – Graham’s, Cockburn’s, Dow’s e Warre’s – e no seu portfólio de vinhos tranquilos. Possuem 27 quintas diferentes, com um total de 1076 hectares sob vinha, e estão empenhados em avançar com o desenvolvimento da viticultura e vinificação sustentáveis.
A quarta e quinta gerações da família Symington.
A família Prats descende de uma linha de cinco gerações empreendedores franceses de vinho e, em tempos, proprietários do Château Margaux. Bruno Prats foi coproprietário, CEO e enólogo do Château Cos d'Estournel durante 30 anos. O seu filho Jean-Guillaume foi CEO da Cos d'Estournel durante 10 anos e do Château Lafite durante 5 anos. Hoje é responsável pelo Chateau Leoville Lascazes. O seu outro filho, Florent, depois de uma longa carreira na banca privada e de investimento, é agora responsável pelos negócios da família. Além da parceria Prats + Symington, os Prats detém participação na Klein Constantia, na África do Sul, e no Chateau d’Estoublon, na Provença. Eles são também fundadores da Viña Aquitania, no Chile.
Bruno Prats com os seus dois filhos, Jean-Guillaume e Florent Prats
Os Symingtons e os Prats iniciaram a sua amizade através da
Primum Familiae Vini (PFV), uma associação de 12 das mais renomadas famílias produtoras de vinho do mundo, que promove as tradições e os valores das empresas familiares de vinho e garante que tais ideais prosperem para as gerações futuras.
Em 1998, as melhores uvas das melhores vinhas do Douro ainda eram predominantemente direcionadas para a produção de vinho do Porto, enquanto o vinho tranquilo era normalmente produzido com fruta de menor qualidade em adegas concebidas para a produção de vinho do Porto.
Na viragem do século, Rupert Symington, da quarta geração de produtores de vinho do Porto, e o célebre enólogo de Bordéus, Bruno Prats, criaram a joint venture Prats + Symington. Eles selecionaram alguns dos melhores blocos de vinhas dentre todas as propriedades da família Symington no Douro, e construíram uma adega dedicada a vinificar as uvas de acordo com os princípios da vinificação de Bordéus.
Da esquerda para direita: Bruno Prats, Charles Symington (diretor de enologia) e Rupert Symington (CEO)
Produzimos o nosso primeiro vinho na vindima de 2000, o qual batizamos com o nome Chryseia. Inspirado no rio Douro – ou “Rio d'Ouro” – Chryseia significa “dourado” em grego antigo.
Poderoso, mas elegante e equilibrado com profundidade e grande delicadeza, o Chryseia representou e foi reconhecido como um novo estilo de vinho tinto do Douro – simbolizando a união das tradições vinícolas portuguesas e bordalesas.
O Chryseia foi o primeiro vinho tranquilo português a figurar no Top 100 anual da revista Wine Spectator, e o Chryseia 2011 alcançou a terceira colocação desta lista – a melhor colocação de sempre de um vinho do Douro.
Em 2002, introduzimos o Post Scriptum como um vinho complementar ao Chryseia. É feito a partir de uma segunda seleção dos vinhos produzidos para o Chryseia e tem aparecido consistentemente entre os vinhos do Douro mais bem classificados.
Hoje, os vinhos Prats + Symington são produzidos numa das mais reconhecidas propriedades do Douro: a bela Quinta de Roriz, com 42 hectares, onde construímos uma adega de última geração especificamente para produzir o Chryseia. Esta propriedade é complementada pela Quinta da Perdiz, de 23 hectares, no vale vizinho do Rio Torto.
O Chryseia é considerado um dos vinhos tintos mais emblemáticos de Portugal e é exportado para mais de 60 países em todo o mundo.