Quinta de Roriz

A Quinta de Roriz é uma das mais antigas e reputadas quintas do vale do Douro. É conhecida por engarrafar vinhos na propriedade desde o início do século XVIII. As nossas duas famílias adquiriram a propriedade em 2009 para que se tornasse a pedra angular do Chryseia.

Localizada na margem sul do rio Douro, a Quinta de Roriz forma um anfiteatro natural com uma orientação predominante a norte, proporcionando noites mais frescas na época de maturação. Esta orientação confere uma frescura aromática distinta no Chryseia.

O solo de xisto característico tem resíduos de ouro e estanho das antigas minas no topo da propriedade, o que contribui para a mineralidade dos vinhos.

A propriedade tem uma área total de 95,2 hectares - com 42,9 hectares de vinha.

A Touriga Nacional (17,8ha) e Touriga Franca (16ha) são as castas dominantes, com plantações menores de Tinta Barroca (5,5ha), Tinta Roriz (2,2ha) e 1,4ha de outras castas tradicionais no Douro (incluindo Sousão e Tinto Cão).

 

“ Transformar esta magnífica quinta de vinho do Porto — a Quinta de Roriz — para a produção de vinho DOC Douro foi uma decisão corajosa e, juntamente com a Quinta da Perdiz, a qualidade dos nossos vinhos tem vindo a aumentar. ”

Bruno Prats

Quinta da Perdiz

A Quinta da Perdiz situa-se num declive íngreme no vale do Rio Torto, que segue por noroeste até ao principal vale do Douro. O vale profundo retém mais calor, o que cria um microclima mais quente em torno das vinhas. Isso produz vinhos mais maduros, macios e aveludados, que complementam na perfeição os vinhos da Quinta de Roriz.

 

A propriedade tem uma área total de 27,2 hectares — com 23,3 hectares de vinha.

A Touriga Nacional (14,2ha) é a casta dominante, seguida pela Touriga Franca (4,5ha) e Tinta Roriz (1,3ha), além de 3,3ha de vinhas antigas com mistura de castas.

Viticultura Sustentável

Tanto a Quinta de Roriz como a Quinta da Perdiz são constituídas por vinhas em encostas íngremes, plantadas em terraços denominados patamares. Embora sejam difíceis de manter e caros de cultivar, esses patamares foram concebidos para promover um equilíbrio entre a retenção de água suficiente para as videiras e a possibilidade de o excesso de água escorrer sem danificar as vinhas com erosão e deslizamentos de terra. Os patamares têm uma ligeira inclinação em direção à encosta, para permitir que a água da chuva se infiltre no solo. Também são inclinados longitudinalmente para que a água possa escorrer das extremidades (em vez de escorrer sobre os taludes) e ser canalizada para valas de drenagem.

Há dois bardos de videiras por patamar e a maior parte do trabalho da vinha é feito à mão. Isso inclui a vindima, que dura cerca de três semanas a partir de meados de setembro. Com esse trabalho intensivo em mão-de-obra e alguns dos rendimentos mais baixos por hectare de qualquer área produtora de vinho, o Douro é provavelmente a região mais cara do mundo para se fazer vinho.

Enquanto o método tradicional no Douro era plantar uma mistura de castas num mesmo talhão, para mitigar os riscos decorrentes das doenças da vinha, as diferentes castas não amadurecem ao mesmo tempo, o que torna praticamente impossível vindimar cada uma no seu momento ideal de maturação. Como resultado, cultivamos nossas vinhas em blocos monovarietais, o que nos permite vindimar cada casta no seu ponto ideal de maturação.
 
No intuito de preservar a diversidade dentro das nossas vinhas, todas as novas plantações provêm de seleções massais, com as videiras enxertadas no local em porta-enxerto adaptado às condições quentes e secas.

Enquanto hoje a Touriga Nacional é a mais famosa casta no Douro e é conhecida por dar origem a vinhos de qualidade, não foi amplamente plantada até à segunda metade do século XX devido aos seus rendimentos muito baixos. No entanto, como casta de maturação precoce, que é resistente a altas temperaturas e condições secas, tem um desempenho excecionalmente bom no Douro – e com o impacto das mudanças climáticas sentido noutras regiões vinícolas, a Touriga Nacional é agora uma casta registada em Bordéus. Os seus aromas são muito florais e intensos, e a sua estrutura é rica e aveludada com uma textura muito suave. É um componente essencial do Chryseia.
 
A Touriga Franca é o segundo elemento-chave que compõe o Chryseia. É uma casta de maturação tardia que produz vinhos com aromas frutados e balsâmicos, uma estrutura rica e muito bom potencial de envelhecimento. Produz menos álcool do que a Touriga Nacional e a junção das duas cria uma harmonia maravilhosa que temos trabalhado arduamente para aperfeiçoar nas últimas duas décadas.
 
As duas propriedades são cultivadas sob o regime de Modo de Produção Integrado. Este método de gestão da vinha assegura uma abordagem rigorosa de intervenção mínima e tratamentos limitados na vinha. A nossa utilização de ferramentas de gestão de viticultura de precisão significa que doenças da videira podem muitas vezes ser previstas e combatidas com ação preventiva, exigindo menos intervenção na vinha e um ecossistema mais equilibrado. Esta abordagem levou a um aumento visível da diversidade da flora e fauna nas nossas vinhas.

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Vinhos

O nosso primeiro vinho Prats + Symington foi o Chryseia 2000, que recebeu ampla aclamação nacional e internacional. Desde então, o Chryseia e o seu segundo vinho, o Post Scriptum, têm aparecido consistentemente entre os vinhos mais bem cotados do Douro.

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